Por Uma Nova Reforma Cristã

“Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós”. (II Cor 4:7).   Deus, o Soberano Senhor de tudo que existe e Pai de tudo que respira, nos surpreende quando o assunto é eleição. Ao contrário do que faz o homem, que escolhe os melhores em tudo, como os mais fortes, os mais nobres, os mais ricos, os mais belos, etc, Deus, por sua vez, escolhe os piores em tudo. Percebemos isso na história. Os eleitos de Deus são humildes e simples, pequenos diante dos homens, ao passo que os homens são atraídos pela aparência. Qual dos grandes homens de fé, da história  bíblica, era especial? José, filho de Israel, foi um ex-presidiário, um ficha suja, mas escolhido por Deus para ser Governador. Moisés não sabia falar. Davi foi o último a sentar-se na mesa com seus irmãos, quando foi ungido por Samuel. Isaías disse: “vou morrer porque sou pecador”. Jeremias disse: “Não passo de uma criança”. Daniel foi um exilado, um preso de guerra, um

“E acontecerá nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei do meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos jovens terão visões, e sonharão vossos velhos; até sobre os meus servos e sobre as minhas servas derramarei do meu Espírito naqueles dias”. (Joel 2:28-29). Esta profecia é conhecida dos evangélicos de todo o mundo. Jesus a chamou de “A promessa do Pai”: “Eis que envio sobre vós a promessa de meu Pai ; permanecei na cidade, até que do alto sejais revestidos de poder”. (Lucas 24:49), e outra vez: “ E, comendo com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai , a qual, disse ele, de mim ouvistes”. (Atos 1:4). É a promessa do derramamento do Espírito Santo, o mesmo Espírito que repousou sobre todos os homens incumbidos por Deus de tarefas especificas no Seu Nome. Todos os reis, juizes, anciãos e profetas de Deus, todos estes personagens bíblicos do Velho Testamento tinham sido revestidos com o

Nesta vida corrompida pelo pecado, nada é duradouro. Não há nada nesta vida finita que seja infinito, muito menos as alegrias, prazeres e outras coisas que, por um momento apenas, parecem trazer satisfação, mas logo esta satisfação acaba. É como comer e beber. Eu posso ter me alimentado bem, comido fartamente; posso estar satisfeito agora; porém, mais tarde vou ter fome novamente. É sempre assim. Nada nesta vida satisfaz plenamente. O rico nunca está satisfeito com suas posses. Sempre quer mais. Tal são todos os homens: insatisfeitos. Sexo, amigos, dinheiro, sucesso, beleza entre outras coisas nunca são suficientes para o ser humano. “O inferno e o abismo nunca se fartam, e os olhos do homem nunca se satisfazem”. (Prov 27.20). Vivemos numa busca por algo que nos traga alegria e felicidade plenas, que não acabam. É possível realizar este desejo porque Deus promete satisfação plena àqueles que O amam e que têm Sua presença. “Na tua presença há plenitude de alegria ; à tua mão direita

“Mudou o SENHOR a sorte de Jó, quando este orava pelos seus amigos” (Jó 41:10).   Este texto revela a importância de uma virtude que faz parte da pessoa e caráter de Jesus: a compaixão. Também diz respeito à outra virtude essencial na vida do cristão: a intercessão. Estas devem existir naqueles que se dizem filhos de Deus. Se não há compaixão não haverá desejo pela intercessão. No texto referente à Jó, ele intercedeu por aqueles seus acusadores, amigos que o caluniaram e o acusaram de vários pecados. Mesmo assim, Jó, movido pela compaixão, intercedeu junto a Deus a favor deles, e quando alguém ora por seus inimigos, por aqueles que lhe causaram dano, Deus vê neste intercessor a Sua imagem, Deus diz: este sim é meu filho. Detalhe: Jó na situação em que se encontrava, doente e humilhado, preferiu orar por eles e não por si mesmo. Quando alguém faz isto não há como deixar de ser abençoado. “Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem” (Mateus 5:44). Jesus

“Então, lhes recomendou: Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui”. Com base neste texto do livro de Lucas 12:15, fica nítida a diferença dos ensinos de Jesus com os ensinos dos cristãos dos nossos dias. O que lemos e ouvimos nas igrejas, livros e em programas evangélicos é totalmente o oposto do que Jesus transmite neste texto. O nosso Senhor ensina que não se deve medir as pessoas pelo que elas possuem. O “ter” não tem valor. O que vale pra Deus é o “ser”. A verdadeira riqueza para Deus está dentro do homem, e não fora dele. O que somos, e não o que temos, é o que importa. Recentemente ouvi de um líder evangélico a frase: “A qualidade da nossa vida revela a qualidade da nossa fé”. Ou seja, se a nossa vida é regalada, cheia de bens e se nada nos falta, então isso mostra que a nossa fé é de qualidade. Somos medidos pelo que temos! Se isto é verdade, se o que temos revela o que somos, entã

Em pleno século XXI percebemos uma preocupação maior da sociedade em relação ao espiritual, à busca pelo sobrenatural, pela iluminação, pela verdade e por Deus. Com isso, cresce também o surgimento de falsos caminhos, falsos mestres, falsos ungidos que se dizem iluminados e prometem ensinar o caminho para Deus, porém afastam as pessoas cada vez mais Dele. Como reconhecê-los? Jesus, sendo a maior autoridade, o mais iluminado que o mundo conheceu (na verdade, Ele é a LUZ), ensinou o Caminho. Ele é o Caminho. Jesus também advertiu sobre os falsos mestres e como detectá-los: “Ai de vós, quando todos vos louvarem! Porque assim fizeram seus pais com os falsos profetas” (Lucas 6:26). Uma das características de um falso profeta é que ele não recebe críticas, nem da sociedade, nem da mídia. Pelo contrário. Como disse Jesus no texto acima, um falso profeta é louvado e elogiado pela sociedade. “Qual dos profetas vossos pais não perseguiram?” (Atos 7:52). Todos os homens de Deus sofrer

Reunião na Igreja Sinos De Belém em Curitiba, junho/2010

“Porque mil anos são aos teus olhos como o dia de ontem que passou, e como a vigília da noite.” (Salmos 90:4). Este texto é revelador, pois compara o homem com Deus de uma maneira profunda, tremenda e verdadeira. O que o homem leva mil anos pra percorrer, aprender, conhecer e construir, Deus leva um único dia. É como comparar a menor espécie de formiga com o homem. O tempo que o inseto leva pra percorrer certa distância, o homem leva muito menos tempo. O campo de visão de uma pequena formiga é bem menor do que a amplitude de visão e conhecimento do ambiente que tem o homem. O homem consegue enxergar o que a formiga ainda não está vendo, pois está fora do seu campo de visão. Ao comparar o homem com Deus, somos considerados menos que um vírus ou uma bactéria diante Dele. O universo que pra nós é infinito, pra Deus é um buraco, ou um abismo: “...e havia trevas sobre a face do abismo...” (Gen. 1:2). “Porém, quem seria capaz de Lhe edificar uma casa, visto que os céus e até os céus

Todo ser humano se preocupa com sua saúde. Por isso vivemos atentos aos perigos que ameaçam a nossa integridade física. Porém, a saúde espiritual tem sido ignorada, e esta tem um peso enorme no que se refere à saúde. Uma alma saudável corresponde a um corpo também saudável. O contrário não é verdadeiro, ou seja, o corpo não torna a alma saudável. Já a alma sim, torna o corpo também são. “Filho meu, atenta para as minhas palavras; aos meus ensinamentos inclina os ouvidos. Não os deixes apartar-se dos teus olhos; guarda-os no mais íntimo do teu coração. Porque são vida para quem os acha e saúde, para o seu corpo .” (Provérbios 4:20-22). A obediência à Palavra de Deus traz vida e saúde para o corpo. O pecado não. Para muitos, o pecado compromete apenas a salvação, porém, há evidências que atestam a idéia de que o pecado fere corpo, alma e espírito. O mal que fazemos nos prejudica física e espiritualmente. Você nunca ouviu dizer que o mal que fazemos aos outros retornará contra nós

“Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.” (II Cor 4:4). Quem nunca ouviu falar a respeito de Platão, um filósofo que viveu a cerca de 400 anos antes de Cristo, e também do chamado “Mito da Caverna de Platão”? Existe um vídeo na Internet que explica facilmente esta alegoria ou parábola. Assista. http://www.youtube.com/watch?v=Lhy44UYK_nc De acordo com o filósofo, a ignorância é como uma cegueira e a falta de conhecimento implica em prisão. As pessoas sem o conhecimento da realidade, da verdade, vivem como pessoas no fundo de uma caverna escura, acorrentadas, vendo algumas sombras da realidade, uma ilusão. Pra estas, a ilusão é a verdade, o engano é a realidade. Não existe mais nada lá fora. As pessoas que adquirem o conhecimento são aquelas que saem da caverna, da escravidão, das trevas, do engano e da ignorância, e passam a vislumbrar a

De acordo com as palavras de João Batista, que disse: “o homem não pode receber coisa alguma se do céu não lhe for dada” (João 3:27), é fácil compreender que o ser humano depende de Deus. Quando nascemos não trazemos nada conosco, mas enquanto crescemos Deus vai acrescentado bens, talentos, inteligência e todo e qualquer bem material e imaterial que existe, pois está escrito: “Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto...” (Tiago 1:17). Tiago ensina que todo dom pertence a Deus. Muitos dizem que um talento ou habilidade pode ser desenvolvido. Outros acham que alguns dons vem desde o nascimento. Em ambos os casos há apenas uma fonte: Deus. É Ele quem dá habilidade, dom, capacidade, instrução, inteligência, força, riqueza, sabedoria, etc. Tudo isso vem do alto, de Deus. Há um exemplo no Velho Testamento: na época de Moisés Deus havia ordenado a construção do Tabernáculo com seus utensílios. Mas para tal era preciso habilidade para as construções. De onde viria tal habilidad