Por Uma Nova Reforma Cristã

Deus em toda a História tem mostrado Sua preferência pelos humildes. Deus tem usado sempre os pequenos e simples em Sua obra de revelar aos homens Sua soberania e vontade. Um povo pobre, escravo e desarmado venceu e humilhou a grande nação do Egito. Os profetas foram pessoas de humilde condição.  Davi, o menor entre seus irmãos, foi o escolhido. E não há exemplo maior do que Jesus, o manso e humilde de coração . Seus discípulos foram todos da plebe. Jesus nunca ensinou a querer ser grande entre os homens.  Os humildes de coração nunca querem estar entre os ricos nem entre as autoridades. Nunca desejam nem motivam qualquer ambição social. Não cobiçam nem invejam. A característica dos humildes de coração é o contentamento. E se alguém discorda desta verdade lembrando de José do Egito, Salomão ou Daniel, saiba que nenhum destes ansiava pela fama ou pela ostentação, nem desejavam assentar-se com os reis.  José nunca desejou ser governador do Egito

A teologia da prosperidade poderá em pouco tempo fazer a igreja desprezar os pobres e os humildes.  A ideia de que a riqueza material, disfarçadamente chamada de “prosperidade”, é promessa de Deus, determina que aqueles que não tomam posse desta promessa tem pouca fé ou tem algum pecado, ou não são fiéis. Isto vai agredir aqueles que têm poucos bens, aqueles de vida simples. Haverá desprezo e rejeição sobre aqueles que não ostentam riquezas. Desprezarão o pobre, assim como fizeram com o próprio Jesus. Cristo foi desprezado em sua terra quando disseram: "este não é o carpinteiro?" Ele foi rejeitado pela elite religiosa quando disseram: “esta plebe é maldita” . Jesus foi desprezado por muitos pelo fato de não ser nobre e por não ostentar coisa alguma. Por que os pastores desta geração ensinam e incentivam os cristãos a serem ricos, utilizando o termo “qualidade de vida” ou “prosperidade”?  Nosso Senhor Jesus ensinou: “ai dos ricos” e “fel

O mundo clama por uma nova ordem mundial. Fingem desconhecer a ordem eterna. Na verdade odeiam-na e querem substituí-la. Mas a ordem eterna é perfeita. É a ordem do céu, que existe sempre e que governa as estrelas. É um erro substituir o que é perfeito, pois não há nada melhor ou maior que o perfeito. Não existe o “mais-que-perfeito”. Portanto a ordem eterna deve ser preservada e permanecerá para sempre. É baseada na justiça, na virtude e na verdade.  Negar a ordem eterna é seguir rumo à desordem. A ausência da ordem eterna provoca a desordem. Foi isto que ocorreu nos dias de Noé e em Sodoma. O fim destes é um exemplo do destino dos que saem da ordem. A natureza segue a ordem eterna, pois depende do céu. Os animais obedecem às suas épocas de procriação e migração, por exemplo. Assim também os homens dependem da ordem do céu, porque “não só de pão vive o homem, mas de toda a palavra de Deus” . Esta palavra é a lei eterna que devemos respeitar e seguir. O

“Como é estreita a porta, e apertado o caminho que leva à vida! São poucos os que a encontram".  Mateus 7:14  Quando diz que o caminho é apertado, o Senhor Jesus revela que enquanto estivermos peregrinando nesta vida e neste corpo, teremos dias difíceis. Uma evidência de que estamos no caminho certo são as dificuldades.  Quem quiser viver só dias felizes agora deve abandonar o caminho de Deus. Jesus disse que no mundo teríamos aflições e que a nossa recompensa receberíamos na ressurreição dos justos, não antes. "A sua recompensa virá na ressurreição dos justos". Lucas 14:14  Esta verdade se opõe à doutrina da prosperidade e aos ensinos gananciosos e avarentos dos nossos dias. Onde está o aperto e a dificuldade na teologia da prosperidade? Se não tem aperto nem dificuldade então é o outro caminho, o caminho largo. Por que  reclamam os cristãos que passam por dificuldades? Por que tanta impaciência dos cristãos que não tem um